Entrevista com Paulo Braga.

domingo, 23 de outubro de 2011 0 comentários
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 Correnteza conversou com Paulo Braga, ex-professor de Matemática do IFRJ e da antiga ETFQ; dono de uma educação impar e de um respeito admirável; ele falou sobre seu talento, a pintura; fazendo parte da Sociedade Brasileira de Belas Artes, teve contato com artistas renomados, como por exemplo, Terezinha Millal e Jorge Vieira. Seu encontro com os quadros aconteceu quando ele apenas tinha 12 anos de idade, de maneira espontânea comprou tintas e telas, e após 50 anos nunca parou de pintar, exceto os três anos que esteve na Marinha.  A exposição de suas obras poderia ser vista na XXXI Semana da Química. A Exposição Veronese, de Paulo Braga, demonstra a habilidade artística de um homem das ciências exatas; a personificação da junção de técnica e arte. Confira:
Movimento Correnteza – Por que Veronese?
Paulo Braga – Veronese é um tom de verde. Nessa exposição à maioria dos quadros são paisagens com essa tonalidade, portanto acho justo prestigiar o verde tão presente em minhas obras.
MC – Qual de suas pinturas o senhor tem mais apreço?
PB – O “Caminho da Roça”; pela simplicidade do quadro, é pequeno e feito de pinceladas soltas.
MC – Poderia fazer um breve comentário sobre o “Parque de Itaipava”?
PB – O “Parque de Itaipava” foi pintado diretamente nesse parque, situado em Itaipava, durante minhas férias.
MC – Qual técnica utilizada em suas pinturas?
PB – Entre o acrílico, o pastel, óleo sobre tela e a aquarela; optei pelo óleo sobre tela, desde que iniciei minhas pinturas com 12 anos; sendo apenas uma questão de identificação.
MC – Da exposição qual obra demorou mais para ficar pronta?
PB – A obra “O palhaço Ícaro”; devido aos inúmeros detalhes, principalmente da roupa do palhaço, mas tive muito trabalho com a transparência do babado que cobre o peito.
MC – Quando o senhor sabe que uma obra está pronta?!
PB – A obra está pronta quando as cores e as formas estão em equilíbrio. É engraçado que algumas obras que aparentemente estão incompletas são dadas por terminadas por apresentarem uma composição harmoniosa.
MC – A Matemática, tão presente em sua vida acadêmica, contribui em que na pintura?
PB – A Matemática contribui nas proporções das medidas e na perspectiva, principalmente de casarios.
MC – Assim como a XXXI Semana da Química, você é a junção de técnica, quando nos referimos a Ciência exata, e arte, nas suas pinturas, qual é o significado dessa aglutinação?
PB – A minha exposição serve para incentivar alunos, visitantes; terem um maior contato com a pintura, ou até mesmo contribuir no sentido de estímulo àqueles que têm o dom da pintura e até o momento presente nada iniciou.
MC – Quando o senhor começou a pintar? Por quê?
PB – Comecei a pintar aos 12 anos de idade. Comprei o material e simplesmente iniciei a pintura, sem nenhum estímulo; foi algo bem espontâneo de minha parte.
MC – Quais são suas referências?
PB – Busquei referências em pintores renomados, como por exemplo, Pedro Nascimento e Alberto Nunes, ambos de naturalidade brasileira; quando comecei a freqüentar a Sociedade Brasileira de Belas Artes, no ano de 1980; sendo aluno e professor, tive contato com Jorge Vieira, Terezinha Hillal e muitos outros.
  

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