APOIO À GREVE DOS SERVIDORES!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011 0 comentários
Carta de apoio à greve,
Professores, Técnico-administrativos, servidores da educação e participantes da luta
Gostaríamos de parabenizar todos os profissionais que se dedicam fielmente as lutas sociais e às pessoas que tomam este movimento nas mãos, para fazê-lo vitorioso, mantendo sua legitimidade e justeza. Sabemos que é um momento de grande sacrifício pessoal e coletivo, mas como podemos perceber através das plenárias e assembleias, a categoria vem aderindo exponencialmente ao movimento grevista. Mesmo com os funcionários sofrendo retaliações como cartas intimidadoras para servidores em estágio probatórios e a posição atrasada do ministério do planejamento, de não negociar com os grevistas. Enquanto estudantes e membros do Movimento Correnteza no IFRJ, declaramos o nosso apoio e entendimento a todas as vossas reivindicações. Na atual conjuntura os servidores públicos federais que se colocam contra a mercantilização do ensino, contra o avanço voraz e insano do neoliberalismo na educação, contra a lógica do capital de tratar a educação como um negócio, contra a terceira emenda do PRONATEC que propõe investimento público no SISTEMA S, merece completo respeito e admiração de toda a população brasileira e demais movimentos sociais.
 A greve sempre foi uma forte arma para a classe trabalhadora, que representa legítima e historicamente o grupo que produz todas as riquezas do Brasil e do mundo. No caso dos servidores da educação, a produção de riquezas não se prende apenas ao significado da palavra, se amarra principalmente na construção ética, moral, política, cultural e de formação humana.

Não deveis recuar neste propósito; nem contentar-se com o mínimo, muito menos com o "possível". Assim como os companheiros Bombeiros Militares no Rio de Janeiro empunhavam o grito, deveis repetir “NENHUM PASSO DAREMOS  ATRÁS”. O quadro político de crise no sistema capitalista reflete no governo que segue a risca a cartilha do FMI, a classe dominante em crise abre espaço para o crescimento e enrijecimento da organização dos trabalhadores.

Se as pessoas que não acreditam na luta, os chamam de loucos ou utópicos, deveis seguir o exemplo do grande mestre Paulo Freire, que nos mostra: "nada deve ser feito no sentido de ajudar o Estado a descartar-se de suas obrigações". Afirmando também que jamais os movimentos sociais, principalmente da educação, devam permitir que durmam em paz os setores privilegiados que vivem da exploração do homem pelo homem e longe dos interesses da maioria. Esta é, portanto, não só uma tarefa de cunho pessoal ou salarial/econômico, mas também uma tarefa política e pedagógica!

Os estudantes do IFRJ-Rio, participantes do combativo Movimento Correnteza declaram apoio a luta dos grevistas para a reafirmação das condições da classe trabalhadora e para a elevação da consciência na feitura do trabalho educativo cotidiano, legitimando, assim, cada vez mais nossa luta em favor da educação pública, gratuita e de qualidade.
Combativamente,

Movimento Correnteza do IFRJ

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