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m assunto muito pertinente e de interesse geral, principalmente aos
Estudantes do IFRJ, é a greve, visto que no ano de 2011 a mesma ocorreu e não
satisfez nem aos estudantes, nem aos servidores – em virtude dos frustrantes
resultados obtidos. Então, no ano de 2012, pelo motivo da greve de 2011 não ter
obtido os resultados esperados e pelo cenário atual, há uma possibilidade de
uma nova greve. Esta corre o risco de ser ainda maior, pois ao analisar
informações do sindicato que os professores e técnicos administrativos de nossa
escola participam (SINASEFE) e de outros sindicatos de servidores públicos,
percebe-se uma insatisfação geral com o governo atual - como será apresentado
adiante.
Fontes:
“Foi consenso das
entidades que o governo está batendo recorde de arrecadação, superávit primário
superou as expectativas do próprio governo.” Esta é a frase que introduz o
relatório do fórum das entidades nacionais dos servidores públicos federais (do
qual o SINASEFE participou), o que demonstra que não faltam recursos ao governo
e que as entidades entendem que estes estão sendo utilizados de uma maneira
equivocada: o governo recusa-se a atender aos pedidos de reajustes salariais,
usando como justificativa a crise internacional. As entidades também debateram
que deverá haver uma jornada de lutas nos dias de 12 a 16 de março que
culminará em uma marcha de luta a Brasília, com o objetivo de mobilizar os
servidores nos estados e preparar um indicativo de greve na segunda quinzena de
abril, caso o governo não demonstre propostas concretas para o setor até o mês
de março.
O SINASEFE marcou também
um congresso para o fim de março, que tem como tema principal “Os
desafios do SINASEFE diante da expansão da rede". Neste, também
serão discutidas, entre outros temas, estratégias
mais contundentes para poder-se ter o atendimento mínimo das reivindicações que
não se concretizaram em 2011 - o que poderá entrar como motivo para uma nova
greve. Visto que o MEC está sob uma nova administração, o retorno do diálogo
entre este e os servidores pode ser prejudicado: o MEC pode ignorar os pontos
conquistados no dia 21 de setembro do ano passado, usando a justificativa de
estar sob nova gestão.
Como
é possível concluir, o cenário atual não está nem um pouco favorável aos
servidores públicos federais: o governo recusa-se a liberar verbas para
reajustes, o mundo passa por um período de crise, a administração do MEC é
trocada, a inflação sobe... Por estes motivos, a possibilidade de uma nova
greve podem vir a se tornar realidade, visto que neste ano muito mais
sindicatos estão mobilizados. Espera-se, entretanto, que até o fim de março o
governo consiga “acalmar” os servidores atendendo pelo menos em parte suas
reivindicações. Caso contrário, o fim do mês de março será o estopim de uma
nova greve. Deve-se levar também em consideração que nossa escola talvez não
participe da greve, devido aos últimos resultados da anterior, porém só o
futuro dirá.
Relatório do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais: http://www.sinasefe.org.br/v3/index.php/component/docman/doc_download/442-relatorio-forum-das-entidades-de-spfs
Boletim deste mês do Sinasefe: http://www.sinasefe.org.br/v3/index.php/component/docman/doc_download/440-boletim-do-sinasefe-493
Notícia do sindicato CSP-Conlutas http://cspconlutas.org.br/2012/01/servidores-federais-definem-calendario-de-mobilizacao-e-preparam-greve-para-abril/
Notícia Sinasefe: http://www.sinasefe.org.br/v3/index.php/noticias/224-o-que-nos-resta-e-continuar-lutando
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