BIBLIOTECA EM FOCO!

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biblioteca, geralmente, é estereotipada como um lugar de extremo silêncio, sendo ideal para estudo e leitura; um ambiente escolar importante no apoio da aprendizagem. No IFRJ campus Rio de Janeiro, a Biblioteca Eurico de Oliveira Assis é um espaço semelhante ao descrito. Ela é possuidora de um acervo de 20 mil livros, possibilitando o atendimento das matérias dos cursos técnicos, oferece serviços de empréstimo domiciliar e acesso a informática, que por sinal é um instrumento fundamental para o desenvolvimento de pesquisas.  Há pouco tempo foi avaliada em relação aos cursos de Gestão ambiental e Processos Químicos, recebendo numa escala de 0 a 5 , nota máxima.  Porém sofre com a defasagem de funcionários e monitores, que prejudica no atendimento dos usuários; por exemplo, caso houvesse funcionários auxiliares no balcão, orientando os monitores, o processo de negociação de material seria mais eficaz, mesmo não havendo o livro solicitado poderiam indicar outro, satisfazendo o estudante. A logística é outro problema; em período de provas se torna comum o abarrotamento das mesas de estudo, obrigando o estudante procurar alternativas, como a Biblioteca da UVA (Universidade Veiga de Almeida). A falta de espaço também impede o recebimento de doações, inibindo a diversificação do acervo. A questão do acervo livre, tão frisada por permitir o contato e aproximação do usuário com os livros, está encaminhada, a instalação de segurança do acervo já foi iniciada, resultando em conforto aos estudantes, que agora podem ingressar na Biblioteca vestindo o jaleco.  Entretanto a Bibliotecária Cristiane da Cunha identifica a precariedade do serviço um empecilho grave; ela acredita que há necessidade de padronização do serviço e da formação de um sistema com todas as Bibliotecas do IFRJ, desviando da burocracia. Assim o estudante que morasse próximo a outro campus poderia ter o acesso direto desse acervo, um tratamento igual ao que ele receberia se fosse à Biblioteca do seu campus. Alguns campi possuem Bibliotecas que emprestam mais ou menos livros que outras, ou não cobra multa; ainda há casos que elas funcionando irregularmente, sem bibliotecários. O primeiro passo, segundo Cristiane, foi dado com o agendamento de reuniões informais com os bibliotecários, em que são difundidas as realidades de cada campus. Até uma proposta de Fórum foi enviada a Reitoria, mas não lograram respostas. Ela aponta a possibilidade de implantação de outros serviços, como a compra de computadores específicos para o Portal CAPES, disponibilizando revistas científicas para o ensino técnico e graduação, sendo mais um material de suporte atualizado.